Eman: Trabalhar com Bridgit foi uma alegria bem grande! Ela é muito divertida, e muito profissional. Eu e Evan fomos os primeiros cidadãos com quem ela compôs músicas em parceria. Até então, ela escrevia tudo sozinha, 100 por cento ela.
Evan: Bridgit trouxe um senso pop incrível, tanto para as letras, quanto para as melodias. É como se fosse um modo de expressão apologético, pela escrita. Ela vai em frente.
Evan: O que Eman traz aos projetos de que participa, e em especial ao de Bridgit, é que ele é um cara de estúdio. Ele tem a visão da canção como um todo. De Celine Dion a Ne-Yo, de Nick Lachey a Selena Gomez, ele vê tudo. Mas, com Bridgit, a minha visão sobre composição e a visão dele sobre produção se completaram. Ele trouxe este ar de liderança.
Eman: O campo de trabalho de Evan é muito diverso. De Beyoncé a Rihanna, passando por Jason Derülo, ele transita por estilos muito diferentes, dentro da música pop. E a maneira como todos eles se complementam trouxe um frescor para todo o projeto.
Evan: Há um tom pessoal, bastante confiante, na voz de Bridgit, e eu achei que ele se assemelhava ao de Lauryn Hill*. E eu me lembrei que os Fugees já haviam feito uma citação de “Ready Or Not”, a música dos Delfonics. Então, eu pensei “a gente devia fazer o que eles fizeram”. Ficou ótimo, e nos inspirou a pensar o que “ready or not, here I come” tinha a ver com Bridgit, com a artista que ela é.
Evan: Bridgit e eu trabalhamos muito proximamente na criação dos conceitos, das letras e das melodias neste trabalho. O foco principal de Eman foi fazer a produção soar maravilhosa como está.
Eman: Eu me lembro que, em “Hurricane”, a gente estava pensando em como a música seria, sobre o que ela falaria. Daí, Evan ficava falando “podia falar disso, e daquilo”, e ela ficava digitando as coisas. Daí, na hora que terminamos, conectamos o computador e perguntamos “que tal?”. Daí, ela tinha escrito toda a canção.
Evan: Passamos alguns dias trabalhando na canção “Hurricane”. A gente realmente tinha chegado a um ótimo ponto. A música era maravilhosa, a melodia estava incrível, a gente sabia o que queria… só não sabíamos como encaixaríamos a letra na melodia.
Eman: Daí eu falei: “Você vai achar que eu sou doido, me desculpe, mas você ligaria de fazer um rap em cima da letra?”. Ela: “Beleza”. Foi gravar, e aquela versão foi a primeira vez em que ela fez um rap.
Evan: As canções são dela, a escrita é dela. Aquilo representa o que ela sente, quem ela é como artista. E o modo como ela faz isso, o modo dela ser artista, é bastante individual. É disso que eu me orgulho: nós não fizemos com que ela parecesse algo que não é. Eu e Eman apenas a ajudamos a ser a melhor versão do que ela é.
Eman: Acho que Bridgit é uma das melhores artistas e compositoras com quem já trabalhei. Ela colabora muito.
Evan: Ela sabe a hora de ser séria e a hora de brincar, é uma palhaça, uma pateta. Claro que ela sabe que tem uma carreira, mas ela tem de ser divertida. A gente tem de fazer o que ama, e ela sabe disso.
Evan: Ela escreve, e parece que faz aquilo desde sempre. Parece ter uma noção genial do jeito como está escrevendo. E ela parece se divertir, como a criança que é.
